sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Relato

Diário I, Coimbra, 27 de Fevereiro de 1939

Senhor, deitou-se a meu lado
E cheirava a maçã como no dia
Em que o primeiro pecado
Furava a terra e nascia.

Era preciso lutar,
cuspir-lhe o corpo, que vi
E era como um pomar!...
Senhor, eu então comi.

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