Diário I, Coimbra, 27 de Fevereiro de 1939
Senhor, deitou-se a meu lado
E cheirava a maçã como no dia
Em que o primeiro pecado
Furava a terra e nascia.
Era preciso lutar,
cuspir-lhe o corpo, que vi
E era como um pomar!...
Senhor, eu então comi.
Em que o primeiro pecado
Furava a terra e nascia.
Era preciso lutar,
cuspir-lhe o corpo, que vi
E era como um pomar!...
Senhor, eu então comi.
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